“Mr. Mercedes”, o lado detetive do mestre do terror, Stephen King. Neste livro, King muda de vibe e nos joga de cabeça no mundo do romance policial. Este livro, o primeiro da trilogia Bill Hodges, se destaca por sua trama impactante e ritmo acelerado.

A escrita do King é como sempre, brilhante. Ele sabe criar personagens que você não quer largar e uma trama que te deixa grudado nas páginas. A ambientação urbana, em uma cidade dos Estados Unidos, é muito bem construída e meticulosamente detalhada, proporcionando um cenário realista e contemporâneo para os eventos que se desenrolam.

“Mr. Mercedes” entrou fácil na minha lista de favoritos do King. A história começa com um baque: um desconhecido atropela e mata várias pessoas em uma fila de desempregados com um Mercedes roubado. Daí em diante, a gente acompanha dois protagonistas de peso: Bill Hodges, um detetive aposentado que resolve voltar à ativa, e Brady Hartsfield, o criminoso perturbado que causou o massacre.

A adrenalina é constante ao longo de todo o livro. King sabe como segurar a gente na história, alternando entre os pontos de vista de Hodges e Hartsfield. Este movimento entre os protagonistas cria uma dinâmica tensa e inteligente, onde o jogo de gato e rato se intensifica a cada capítulo de um jeito que deixa a gente com o coração na mão.

A ação não diminui em nenhum momento. O suspense vai subindo aos poucos até chegar num ponto que você mal consegue respirar. Desde o início até o fim, a trama é repleta de reviravoltas e momentos de alta tensão. O King equilibra tudo direitinho, dando profundidade para os personagens e fazendo cada escolha e cada movimento valer a pena.

“Mr. Mercedes” é uma obra-prima do Stephen King no gênero policial. A escrita é afiada, os personagens bem desenvolvidos, e a trama cheia de adrenalina do começo ao fim. Pra mim, foi uma daquelas leituras que me deixou vidrada desde o início, se tornando um dos meus favoritos entre as obras de King.

Nota: 🌕🌕🌕🌕🌕

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